segunda-feira, 27 de maio de 2013

Novo partido de Marina Silva mexe com a dinâmica do cenário político nacional

Marina fala sobre a Rede Sustentabilidade. Foto: Agência Brasil
Marina apresenta a Rede Sustentabilidade

Impulsionado pelas mudanças políticas, culturais, sociais, éticas e humanas que estão em ebulição na sociedade brasileira, o novo partido político batizado de Rede Sustentabilidade, promete ser mais do que uma alternativa partidária para o cenário político nacional. A legenda, que tem como uma de suas fundadoras a ex-senadora Marina Silva, pretende atuar de maneira flexível e mostra-se a frente das demais ao promover a modernização que o sistema político nacional necessita.

O Informe Brasil consultou alguns especialistas na área de política para saber quais são os impactos da entrada do partido na política nacional e se realmente Marina Silva conseguirá reunir adeptos à nova filosofia, conquistando a aceitabilidade da população brasileira. Confira a reportagem completa no link a seguir:


Uso de couro na moda gera discussões entre especialistas

Item elaborado com couro sintético. Foto: Guilherme Esteves
Item elaborado com couro sintético. 
Desenvolver itens de vestuário a partir de couro natural gera discussões em diversas áreas do conhecimento e interfere na atuação de diversos profissionais como estilistas, modelos, ambientalistas e gestores de iniciativa verde.

Para minimizar esse problema e se enquadrar nas iniciativas de proteção ambiental, a tecnologia é empregada na elaboração do couro sintético, que precisa de atenção com a qualidade, adaptado às necessidades das diversas marcas e de acordo com a peça criada pelo fashion designer.

Contudo, o resultado da elaboração desses materiais também influencia na poluição, sendo que o sintético recebe tratamento de cromo e corantes para se enquadrar nas necessidades da criação, além de ter a base elaborada em plástico, que é um material que demora a se degradar e acaba gerando crises nas administrações de ambientes naturais.

A ambientalista Rosa Helena Olimpio cita que é possível perceber os problemas na natureza em médio prazo. " A decomposição do plástico é lenta e gera problemas tanto no solo quanto na água. Porém, esses produtos são recicláveis, já que são feitos de policarbonato com uma película de poliuretano, o que reduziria as crises da produção", afirma.

No que diz respeito ao fator comercial, acessórios e roupas feitos com pele natural mantém seu espaço, apesar de haver muitos consumidores que fazem com que o couro sintético seja estabelecido como alternativa, tanto de valor monetário mais reduzido quanto de ideologia pessoal diferenciada. Inclusive há grifes estabelecidas no mercado fashion internacional que trabalham exclusivamente com o nicho de pele sintética e desaprovam a pele animal, como Stella McCartney.

Sobre essa realidade, a empresária de moda da e-commerce Le Marché Chic, Kátia Spinola, diz que apesar de não ser contra o uso de couro animal extraído de maneira legal, ou seja, de maneira adequada aos regulamentos da CETESB, órgão que controla a produção de materiais que têm o couro como matéria-prima, só utilizou couro similar com qualidade assegurada na coleção atual e é oposta ao conceito de aceitar qualquer tipo de extração dessas peles, pois geralmente aquelas que não informam como e onde realizaram os procedimentos referentes à referida coleta, expõem os animais à situações de maus tratos e violência.