Titi Freak e mais uma de suas obras. |
O grafite como forma de expressão está ganhando espaço e mudando a paisagem da cidade de São Paulo. Com intervenções que chegam a cobrir fachadas inteiras de prédios, aumentando assim o número de espaços dedicados a esta arte que está ganhando maior visibilidade.
Por ser uma arte underground não era bem aceita, hoje podemos ver que esta forma cultural de expressão ganha cada vez mais destaque em lugares públicos mantendo assim, um contato direto entre a arte e a população. Já não é mais vista como uma manifestação de vandalismo, mas sim, uma arte que reflete imagens vivas e coloridas, dando vida nova aos espaços públicos.
O muralista Eduardo Kobra, em homenagem ao arquiteto Oscar Niemeyer, realizou um dos maiores trabalhos já feitos na cidade. Na lateral de um edifício na Avenida Paulista, ele retratou o arquiteto em 52 metros de altura.
Os muros e prédios da cidade viraram galerias a céu aberto, acessíveis a todos, por ser uma arte efêmera devemos apreciar e torcer para que elas fiquem por muito tempo expostas.
Para Maria de Fátima Poubel, coordenadora de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Anhanguera, os grandes murais com grafites em metrópoles alteram a paisagem das cidades positivamente e diz ainda que
“ essa mudança pode ser um tanto quanto positiva, além de contribuir para mudar o espaço urbano em um lugar melhor, ainda transforma a paisagem urbana cinzenta em algo mais expressivo”.
O boom do grafite fez a internet aderir ao Street Art. O Google lançou uma galeria de arte na Web, idealizado pelo Google Art Project, que leva o nome de Galeria São Paulo Art. Nele podemos encontrar diversas obras de vários grafiteiros da cidade como o grafiteiro Titi Freak, que grafita á 17 anos. Ele acredita que o grafite está ganhando seu espaço e respeito nas grandes metrópoles e que o Brasil é um dos poucos países que apoiam e incentivam a arte e os artistas que nela acreditam “um grande ato de valorização são os convites para pintar grandes paredes da cidade com total apoio da prefeitura, isso valoriza mais o grafite, o artista e mantem um contato direto com a população e a arte”.
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